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volta ao mundo em cinco notas

Revolucionários e feministas, tremei! Desta vez, a luta é pela liberdade na indumentária feminina, nova bandeira do presidente Nicholas Sarkozy. Confira aqui. Agora a França estuda a proibição da burca das mulheres muçulmanas. Aqui de longe, esse vestuário parece mesmo imposição de macho-dominador-universal, mas será que, além dos ideais revolucionários, todo imigrante tem que assimilar outros baluartes da tradição francesa como a proibição do uso de nomes próprios em inglês, do desodorante e do banho diário?

Caros jornalistas, tende piedade daqueles a quem investigais! É só reparar o estado da peruca do ex-diretor do Senado Alexandre Gazineo quando ele teve que deixar o cargo pra ver que nem todo mundo reage bem à publicação de um “ato secreto”.

Segundo correligionários de José Sarney, a conquista da seleção brasileira em terras d’além-mar deve inspirar um novo e autobiográfico romance do escritor-senador. Disseram que é só elevar ao cubo o número de vinte e três jogadores mais comissão técnica que dará aproximadamente o número de familiares, apadrinhados e agregados em cargos públicos de confiança. Estaria faltando somente ele decidir se sua própria personagem terá paralelos com a carreira do presidente da CBF Ricardo Teixeira. Já lhe avisaram que a imprensa pode fazer maldosas elocubrações.

Ninguém duvida de que os Estados Unidos querem manter o posto de xerife do planeta. Barack Obama já renovou o contrato de permanência por tempo determinado das tropas militares e das empresas de construção civil no Iraque. Depois que o presidente americano matou rápida e impiedosamente uma mosca num programa de televisão, o mundo respira enquanto espera uma nova demonstração de força vindo da América. Não foi à toa que o ditador norte-coreano guardou os mísseis rapidinho!
Há quem aposte que a África do Sul, e não a China ou o Brasil, é que será a nova potência mundial do novo milênio. Depois de Nelson Mandela e da vuvuzela (aquela corneta da torcida sul-africana que soa como se um enxame de abelhas estivesse dentro da sua TV), periga o dialeto afro-anglo-carioca falado pelo treinador Joel Santana na Copa das Confederações ser adotado nas relações diplomáticas internacionais. Cá pra nós, tem mais chance que o esperanto! (vídeo aqui)

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