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Mostrando postagens de novembro, 2012

um estudo sobre o cd Princípio e Fim

As congregações evangélicas, de um modo geral, foram acostumadas a um modelo musical de melodias firmes, poesia simples e teologia direta. Isso pode explicar o apreço pelos dois primeiros CDs de Leonardo Gonçalves, nos quais há músicas que se consolidaram no repertório evangélico dos últimos anos (“Getsêmani”, “Volta”, “Moriá”, “Ele Virá”, são algumas). O 1º CD, "Poemas e Canções", apresentava temas gerais do cristianismo. O segundo, "Viver e Cantar", pôs em sequência teológica as doutrinas cristãs centrais. O terceiro, "Avinu Malkenu" , relaciona a tradição musical e teológica judaica à compreensão teológica  cristã. O CD  “Princípio e Fim”  diverge dos anteriores nos aspectos musicais e poéticos. E também é diferente no viés teológico. Vamos aos aspectos musicais. Ouvindo musicalmente As músicas deste CD se adequam mais à reflexão pessoal do que à performance pública, isso chega a ser reconfortante. Esta é uma produção que não buscou a f

o que você sempre quis saber sobre música

César e Deus numa nota de cem reais

Em São Paulo, a Procuradoria dos Direitos do Cidadão entrou com ação que propõe que não se inclua a expressão "Deus seja louvado" nas futuras notas de real a serem impressas. O argumento apela à laicidade do Estado, ou seja, que um Estado laico não deve promover esta ou aquela religião. Isso é diferente de propor a mudança do nome dos Estados de São Paulo para "Eduardo" e de Santa Catarina para "Mônica". Eu não tenho nada contra o governo retirar das cédulas essa expressão tipicamente cristã. E tenho 3 razões: 1) Os cristãos provavelmente não gostariam de ver escrito nas cédulas expressões como "Buda seja louvado" ou "Tupã seja louvado", ou qualquer uma das frases escritas na nota de real no começo desta postagem. Tem cristão que não suporta calado nem o título sincrético-religioso de uma novela, tipo "Salve Jorge", imagina carregar expressões assim na carteira! Alguns defendem a permanência da expressão cristã nas

Adventistas na América: republicanos ou democratas?

Em 1874, após o Congresso norte-americano rejeitar um projeto que outorgava ao estado o poder de impor valores morais do cristianismo, a Associação de Reforma Nacional, formada por uma frente evangélica conservadora e próxima ao Partido Republicano, passou a propor a imposição de leis dominicais. Quando alguns estados começaram a apoiar estas leis e as perseguições aos violadores do domingo como dia de descanso terminaram em multas e prisões de grupos sabatistas, como os batistas e adventistas do sétimo dia, estes reivindicaram a liberdade religiosa e de consciência. “O Partido Republicano endossava a imposição da lei dominical, e os adventistas que tendiam a apoiar os republicanos desde 1856, mudaram sua lealdade em favor dos democratas” (R. Schwarz e F. Greenleaf, Portadores de Luz, p. 242). Na década de 1880, na Califórnia, quando os democratas venceram as eleições estaduais, eles revogaram a legislação dominical. Na época, o que interessava aos políticos era a quest